Fico frustrado, por saber o que pouco direi.
Às vezes, dói, machuca, viver pelo amor que um dia dor, noutro cura.O que dizer daquele poeta chato, meloso, que desperta muitas vezes, sentimentos profundos. Serei então um poeta devasso, nada desse ultra-romantismo das tavernas de paixão às chamas do inferno.

Falar-lhe-ei com as mãos te sufocarei com a boca, e tudo o que é inferno será o fim entre mim e você, o meu limite, posto aqui, o calor que compreende o sol.

Ainda que eu pudesse ungir o silêncio
Fazendo-a gemer ou mesmo delirar de prazer
Não me contentaria, em simplesmente, te satisfazer.

Eu precisaria roubá-la, me apoderar do teu ser
Viajar de fato, por toda parte do teu corpo.

Arrepiar das tuas coxas até a ponta dos teus lábios
E ler, no fundo dos olhos teus
Que nenhum outro homem, a fez sentir como eu.

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